segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Verdade relativa

E o que retorna à memória
Vem da vontade
de controlar essa máquina de sentimentos.
Por que não consegue apropriar-se
de um sentimento que é só seu?
Devia ser como as outras, afinal...
Onde joga-se tudo dentro,
Se molha, vira e revira
E sai seco.
Pronto para ser sujo novamente.
Pronto para amar novamente.

8 comentários:

  1. sempre estou pronto. gostei, gostei bem.


    e obrigado pelas palavras, pelo sentir e pelo vício!

    beijos

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  2. Mas que coisa mais bonita você foi escrever, hein! É como eu sempre digo, é uma ladainha minha, na verdade: Poesia é exercício de sensibilidade profunda e é tão concreta que chega a doer quando a gente bate de frente com ela. Você escreve poesia.

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  3. Pronto para recomeçar o ciclo ..
    Lindo, verdadeiro, enfim, incontestável *-*

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  4. ah os caroneiros da palavra falam
    falam


    prefiro ainda meu silecio

    www.flickr.com/phoos/bisgodofu

    bisgodofu.blogspot.com

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  5. Ana, passa no Cartas Mortas depois.
    Presente pra ti.^^

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  6. Lindo blog; bonitos poemas miúdos, cheios de grandeza.

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  7. Só fico triste de não ver um poema novo por aqui (eu sei, é meio egoísta da minha parte, mas poxa...), mas que você me injetou um bocado de felicidade com as suas palavras (essas sim, azuis, azulíssimas) isso sim! Sempre que puder vou dar um pulo aqui, não se preocupe com ausências, sempre alguma coisa se esconde naquilo que se apresenta e não poderia nem será diferente conosco. Eu quase nunca tenho um momento de descanso porque isso de sensibilidade pesa muito, mas às vezes eu prefiro o bar à escrita e acabo me demorando mais a mostrar algo de novo!
    Mas fica o dito: gostei muito da sua atrasada retribuição!
    Até breve!

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